Este restaurante funciona no território da organização cooperativa, administrado cem por cento por presos, dentro da prisão de segurança máxima de Batán, em um evento inédito.
Para esta ocasião, foram enviados convites a pessoas e instituições relacionadas ao ambiente prisional, especialmente às vítimas.
Desde cedo já se via a chegada de visitantes, para compartilhar o agradável momento, junto com a família de Liberté, em princípio eram recebidos por autoridades espaciais, como pampa, Carlitos e outros, destaca-se que a maioria dos frequentadores foram vítimas reunidos na organização liderada por Diana Márquez.
O grupo que participou de Vítimas por La Paz foi formado por: Alberto Siebenhaar, Sergio Nuñez, Constanza Setrini, Alejandra Álvarez, María Davalos, Damian Mereles, Alejandro David e Diana Márquez. Desta situação destaca-se que Mario, (Juliano), foi o criador, ideólogo de Vítimas por La Paz.
Muitos deles, que vivem em diferentes cidades e províncias, puderam conhecer pessoalmente, justamente nesta ocasião, aproveitando o agradável evento para não só celebrar este momento feliz (a abertura do restaurante), mas também aprofundar um pouco mais no que diz respeito ao fortalecimento de suas relações, entre si, mas também com os presos do lugar.
Em seguida, dirija-se às oficinas deste espaço localizado no setor de segurança média da prisão, onde está localizado o mural mais bonito do mundo, projetado pelo artista plástico Juan Carlos Comperatore e pela escola de arte Necochea, proposto por muito oportuna por aqueles que estão agrupados em Vítimas da Paz, cuja coordenadora é a sócia da Cooperativa Liberté, a tabelião Diana Márquez.
Lá, no setor já mencionado, onde nasceu a Liberté, hoje existem oficinas de marroquinaria, marcenaria e um laboratório de fábrica, que é assessorado tecnicamente pelo INTA.
Foi possível ver o desempenho das tarefas que são realizadas diariamente através do trabalho já realizado nos diferentes setores.
Tanto Pampa quanto Carlitos, ambos coordenadores da Liberté, também ficaram encarregados de fazer um panorama histórico da instituição, totalmente gerida desde o início pelos presos, sem deixar de lado o apoio de Mário Juliano e o acompanhamento posterior na época, até os dias atuais de as vítimas, aquelas que, embora falem do cumprimento da pena, também falam da mesma forma que deve passar em circunstâncias de bem-estar para alcançar uma restauração ótima.
Mais tarde, continue com o passeio pelos diferentes setores, horta orgânica, armazém, galinheiro orgânico, carpintaria, biblioteca, setor têxtil, para finalmente chegar à sala do restaurante onde após palavras alusivas ao local, o restaurante "Punto de Paz" foi formalmente inaugurado.
Os convidados puderam compartilhar a degustação de uma mesa de frios, pizzas e sanduíches de uma saborosa perna de porco, acompanhados de refrigerantes e um requintado bolo de sobremesa.
Outro integrante do Vítimas por La Paz, que é rapper, também aproveitou para animar o dia com suas habilidades de expressão urbana.
O restaurante
Esta é uma ideia que se concretizou na realidade após a proposta feita oportunamente por Vítimas da Paz e da Liberdade, com móveis e utensílios de cozinha, doados por Diana Márquez, apostando na "restauração", pois se pensou que é importante que o preso podem contar com a possibilidade de conviver com situações semelhantes às que normalmente são vividas fora dos muros, visando uma restauração de suas vidas para que no momento seja sua vez de estar retornando ao seu habitat, sua cidade, seu bairro, sua casa, fazê-lo restaurado, depois de ter sido preso, mas tendo podido viver aquele tempo de pena no mais próximo da vida que se pode fazer fora dos muros, trabalhando, treinando nas diferentes oficinas, cursos de várias especialidades e desfrutando da espaço que hoje é uma potência de oportunidades, o Liberté, como quando se senta numa sala, onde se serve comida, onde se pode pedir a outro colega que trabalha como empregado de mesa, uma carta com a ementa do dia ou outro refeições preparadas por trabalhadores gastronômicos, que também trabalham neste local, toda a ação desenvolvida, semelhante ao que se vive em qualquer ponto de qualquer cidade. Este é um verdadeiro exemplo "restaurador".
Por exemplo, a possibilidade de ir a um restaurante e partilhar momentos com amigos partilhando uma refeição e quem sabe no futuro possa receber familiares, amigos ou também aqueles que visitam o Liberté diariamente, conforme expresso num relatório recente do Prensa Liberté que tem sido uma alma mater.
convidados
Entre os convidados, como dissemos, estavam, entre outros, vítimas e diferentes membros da organização Vítimas da Paz, Alejandro David, que trabalha no Tribunal de Execução de San Martín, Claudia Cassinelli, uma operária têxtil, Luz Mirella, que atualmente treina em costura presos que trabalham na oficina de costura, Canela Bella, da organização Proyecto Mecha, Roberto Gandolfi do grupo Evita, Iris Garzón e Adolfo Javier Christen, que trabalham na Defensoria Pública da Cidade Autônoma de Buenos Aires e também como vice-presidente, faz parte da Associação, criada pelos desaparecidos físicos, também esteve presente o Juiz Mario Juliano, Pensador Criminal, Lisi, viúva do referido juiz, que de Liberté, continua a ser atribuído o cargo de padrinho do espaço, Ricardo Augman, pertencente à Procuradoria Penitenciária da Nação e atua no programa "Marcos de Paz", Ani Acevedo, facilitadora do diálogo na c Em texto de confinamento, dentro do programa, "Vamos tentar conversar", Lidia Pérez e Claudia, representante do INADI, Eleonora Suárez da ACIFAD, representantes do INTA, Silvia Pessolano e Mauricio Navarro, ex-membros do Liberté, hoje liberados, o vizinho e permanente colaborador Mauricio Alfredo Tótaro, Nancy Caballero, Julieta Torres, ambos assistentes sociais em SP, Pablo Bricker, radialista, Patricio, colaborador da Liberté em gastronomia, Patricia Taja que foi doadora das máquinas industriais de nossa marcenaria, Adrián Eche e Damián Bor, Jimena Falco, que trabalha na Unidade 1 de Execução da CABA de Advogados Móveis, (DGN), trabalhadores prisionais do espaço, sócios fundadores da Cooperativa Liberté e dirigentes da entidade, incluindo Matías Tótaro, Xavier Aguirreal, Carlos Tótaro e Diana Márquez, da organização Vítimas da Paz.
Fonte: Liberté Press